Pequenas Alegrias no Dia: O Segredo da Felicidade
A vida é uma jornada repleta de altos e baixos, desafios e conquistas, e circunstâncias que muitas vezes nos tornam reféns da obrigação de ser feliz, de ter uma vida de sucesso e da busca pela aceitação e aprovação alheia (da família, do chefe ou da sociedade).
As cobranças da vida nos rondam desde nossa infância, mas não percebemos porque desde então somos inseridos nessa sutil competição de sermos sempre melhores naquilo que nos propomos a fazer, seja de forma consciente ou inconsciente.
Em razão disso, depois de adultos, acabamos por não refletir sobre o que sinceramente buscamos na vida, se queremos ganhar dinheiro, trabalhar como nossos pais, conquistar o emprego/cargo de sucesso ou apenas viver e descobrir o sentido da vida.
O fato é que crescemos e criamos responsabilidades: as notas na escola, o vestibular, o alistamento militar, o concurso público, a vaga naquela empresa multinacional, o casamento, a casa, o carro, os filhos, o plano de saúde... Quanta coisa! Será que conseguiremos cuidar disso tudo, o dia só tem 24 horas!
O dia de trabalho é corrido, a semana passa rápida e, quando nos damos conta, os anos passaram e a saúde já não é a mesma. Envelhecemos.
Nessa jornada impensada, esquecemos ou não pensamos que podemos seguir cumprindo nossas obrigações e ainda nos presentear durante o dia ou no meio da semana com pequenos gestos ou atitudes que nos tragam momentos de felicidade, que façam o tempo correr mais devagar e a vida ser mais prazerosa.
Criar um ponto de memória feliz.
Tomar um sorvete e bater papo com um amigo, ler um livro no parque, almoçar com alguém que amamos, assistir um filme novo. Coisas pontuais que nos fazem lembrar que paramos, apreciamos algo e saímos do modo automático de viver.
Repare na vida acontecendo ao nosso redor, no canto despreocupado de um passarinho, na brisa suave que balança o cabelo, no cheiro da chuva que vem chegando ou na gargalhada sincera de alguém na mesa ao lado. Gostoso, né?
Lembro-me de tomar chuva na infância, de andar descalça na grama (adorava), de rir escondida nas missas de domingo e de perseguir meu feijão guia durante as compras no mercado com meu pai aos sábados - ganhava quem chegasse no caixa com o mesmo feijão rs. Tudo isso me fazia feliz, me fez ser quem sou, me fez ter as memorias que hoje me alegram e me fazem sorrir.
Uma verdade: a conexão com a natureza nos deixa mais leves, portanto, mais felizes, perceba!! Isso acontece porque somos parte dela. Busquemos ser naturais.
Crescemos e esquecemos de reparar no mundo a que pertencemos e olhamos apenas para aquilo que nos faz ser melhores competidores.
Você sabe o que aquece seu coração? Aquilo que você gosta de fazer mas não tem tempo porque prioriza outras coisas?
Eu gosto de costurar, criar algo simples, mas que me ajuda no dia-a-dia, como um simples pano de prato ou um babador para meu filhote.
Hoje me presenteei com o fazer nada por certo tempo, nada programado, nada da agenda de tarefas do meu sábado. Acabei por escrever esse texto. Tudo bem que durante esse processo fiz uma sobremesa, estendi as roupas no varal, reguei as plantas e dei colo e fiz meu filho dormir (faz parte rs).
Essa será minha memória feliz da semana: o primeiro texto do meu blog.
Tente você também.
Obrigada por ler 😃
Espero que você crie e tenha seus pontos de memória feliz.
Até o próximo texto,🙋
Daniela Ferreira
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